terça-feira, 2 de junho de 2015

O Dia em Que 148 Tornados Atingiram Os Estados Unidos



Em 1974, 148 tor­na­dos dis­tin­tos atin­gi­ram 13 esta­dos dos Esta­dos Unidos. O primeiro atingiu o Ten­nessee e Geór­gia em torno de das 02h do dia 3 de abril, e dezenas de out­ros foram vis­tos den­tro de horas em um cam­inho de Alabama e Mis­sis­sipi para Michi­gan e Indi­ana. Dos 148, 88 foram clas­si­fi­ca­dos como tor­na­dos F2, o que sig­nifica que a veloci­dade média do vento era de 178–217 quilômet­ros por hora.
Seis deles foram tor­na­dos F5, isso é, suas veloci­dades foram de 321 quilômet­ros por hora, o mais alto que um tor­nado pode alcançar na escala Fujita. Reg­istros sobre a destru­ição final variam de fonte para fonte. Mas o que é certo é que mais de 300 pes­soas foram mor­tas, mais de 6000 grave­mente feri­das, e o dano total esti­mado foi de cerca de meio bil­hão de dólares. Segundo teste­munhas, as casas sim­ples­mente explodiram.
Em alguns lugares, não havia maneira de enx­er­gar a imagem do funil que nor­mal­mente é rela­cionado aos tor­na­dos. A imagem vista era de obje­tos voando e um céu total­mente preto. A cidade de Mar­tins­burg, Indi­ana, pare­cia estar des­pare­cendo. Trens e ônibus esco­lares voavam como brin­que­dos e pré­dios foram destruí­dos em segun­dos. Os tor­na­dos eram tão próx­i­mos uns dos out­ros que alguns con­ver­gi­ram e combinaram-se.
Três deles chocaram-se em uma mesma casa em Ohio. Os tor­na­dos destruíram com­ple­ta­mente a cidade de Xenia. Os que sobre­viveram à destru­ição da cidade afir­mam que as ima­gens foram extrema­mente chocantes: Viz­in­hos sendo var­ri­dos pelos ven­tos extrema­mente velozes, e restos mor­tais sendo lança­dos ao ar.
Mas como se sucedeu tamanha infelicidade?
Três fenô­menos climáti­cos difer­entes, todos inofen­sivos por conta própria, con­ver­gi­ram sobre os esta­dos atingi­dos, criando o enorme surto de tor­na­dos. Uma frente de ar quente e úmido estava se movendo para o norte do Méx­ico e con­ver­gi­ram com uma frente de ar frio e seco do Canadá, cau­sando o desas­tre.

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