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segunda-feira, 1 de junho de 2015
Maria Madalena Nunca Foi Uma Prostituta
Ao longo dos séculos da doutrina cristã, Maria Madalena foi uma série de coisas. Ela já foi pecadora, prostituta e exemplo de mulher “perdida” redimida pela fé. Mais recentemente, acredita-se que tenha sido esposa de Jesus e a mãe de seus filhos. Ela é uma apóstola, uma pregadora e uma santa. Mas uma das coisas que sabemos que ela absolutamente não foi, é uma prostituta. Não há nenhuma menção real da prostituição em relação a Maria Madalena em quaisquer versículos da Bíblia. Ela é chamada de pecadora, mas isso pode se referir a uma série de coisas.
Seus pecados são mencionados brevemente, e diz-se que antes de ser devota a Cristo. Ele havia removido os ‘demônios’ de seu corpo (embora isso seja totalmente vago). Ela recebe sua má reputação ao ser confundida com um número de outras mulheres de moral duvidosa que são apresentadas ao longo dos Evangelhos, incluindo uma mulher com o cabelo solto (o que era muito erótico na época) que ungiu Cristo com óleo.
Há poucas referências concretas às suas ações nos Evangelhos que foram aceitas como cânones, incluindo sua recusa em abandonar a Cristo quando ele estava sendo crucificado e depois sua descoberta da ressurreição. Deu-se o nome de Maria à muitas mulheres não identificadas, e não é surpreendente que a sua interpretação tenha se tornado confusa. E tudo deve-se ao Papa Gregório, aristocrata que serviu como papa entre o ano 590 e 604. Foi Gregório que emitiu declarações de que Maria Madalena era a mesma mulher que as outras Marias citadas na Bíblia.
Então, por que se acreditava que ela era uma prostituta?
Porque a igreja queria usar evidências da Bíblia para manter as mulheres fora do clero.
Durante o tempo dos Evangelhos, as mulheres estavam em pé de igualdade com os homens. Maria Madalena foi considerada uma das principais seguidoras de Cristo, não só dada a honra de descobrir sua ressurreição, mas também por ser uma daquelas que não o abandonou no final (todos que não fugiram foram mulheres).
Os evangelhos como os conhecemos não foram estabelecidos como cânones até o quarto século, numa época em que a igreja definitivamente queria deixar claro que os seus escalões superiores seriam formados apenas por homens. Alguns textos foram considerados aceitos, entretanto, outros, incluindo o Evangelho de Maria, foram excluídos das leituras aprovadas pela igreja.
De acordo com o Evangelho de Maria, ela não só foi uma das apóstolas, mas a única que não perdeu a fé em Cristo após sua morte. Ela aconselha os outros, e diz que Ele ainda falava com ela através de visões, optando por aparecer com ela em vez de outros.
Este Evangelho foi datado do Século V, bem depois que os outros foram escritos, mas mesmo assim continua sendo uma imagem reveladora da suposta prostituta que seria muito perigosa para a doutrina masculina do clero.[KnowledgeNuts]
Jonatas Moreira
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